Segurança na F-1- Parte IV: O horror de Montjuich, 1975

As corridas de Fórmula-1 em Montjuich, circuito próximo à Barcelona, sempre foram marcados pelas polêmicas e acidentes.

Em uma pista mal-cuidada, com pouca proteção aos pilotos, em 1969 os campeões mundiais Jochen Rindt e Graham Hill sofreram sérios acidentes depois que perderam o aerofólio traseiro de suas Lotus.

Em outras corridas muitos problemas de segurança e uma péssima pista deixaram todos os pilotos enfurecidos. A falta de cuidado na pista de Jarama não melhorou em nada as condições de prova, e as corridas na Espanha voltaram para os subúrbios da capital da Catalunha.

Naquele tempo, uum símbolo da luta dos pilotos na GPDA era o brasileiro Émerson Fittipaldi. Então bicampeão mundial, Émerson deixou claro que as barreiras de proteção estavam mal-fixadas na pista espanhola.

Os pilotos da GPDA boicotaram a primeira sessão de treinos. E fariam greve se nada fosse feito. Os responsáveis pelo autódromo e mais mecânicos emprestados das equipes passaram a noite tentando arrumar o impossível.

Sob ameaça de um processo judicial e com rumores de que os carros seriam confiscados pela Guarda Civil do Generalíssimo Franco, os pilotos resolveram correr.

Émerson não quis saber: só fez as três voltas obrigatórias e saiu de Barcelona. Simplesmente foi para casa. Na corrida, seu irmão Wílson Fittipaldi e o mexicano Arturo Mezario deram a primeira volta e também deixaram a corrida.

Antes, quatro pilotos, incluindo os futuros campeões Niki Lauda e Mario Andretti, bateram em um acidente da primeira volta. Tal qual a batida de Letho e Lamy no GP de Ímola em 1994, isto era um prenúncio da tragédia.

Então, o desastre: a Lola do alemão Rolf Stommelen liderava a corrida na 26° volta. Seu aerofólio traseiro quebrou e Stommelen bateu em guard-rail`s mal fixados, ricocheteando de volta para a pista. Então voou por cima do outro guard-rail e caiu sobre espectadores e trabalhadores.

O brasileiro José Carlos Pace, que vinha logo atrás, tentou desviar e também bateu. Stommelen quebrou a perna, punho e duas costelas, mas quatro pessoas morreram: um fotógrafo, um bombeiro e dois torcedores. A corrida foi suspensa, bandeira vermelha:

Em 1970, outra imagem da irresponsabilidade que ocorria nas pistas da Espanha. No circuito de Jarama, reparem que um espectador está no meio da curva e quase é atropelado pela BRM do inglês Jackie Oliver, que acerta a Ferrari do belga Jacky Icyx.

Os dois carros pegam fogo, os pilotos saem praticamente ilesos, mas a corrida não é suspensa e os pilotos ficam passando em alta velocidade, no meio da fumaça e dos esforços heróicos de bombeiros. Resumindo, uma palhaçada absoluta:

As corridas de Fórmula-1 em Montjuich, circuito próximo à Barcelona, sempre foram marcados pelas polêmicas e acidentes.

Em uma pista mal-cuidada, com pouca proteção aos pilotos, em 1969 os campeões mundiais Jochen Rindt e Graham Hill sofreram sérios acidentes depois que perderam o aerofólio traseiro de suas Lotus.

Em outras corridas muitos problemas de segurança e uma péssima pista deixaram todos os pilotos enfurecidos. A falta de cuidado na pista de Jarama não melhorou em nada as condições de prova, e as corridas na Espanha voltaram para os subúrbios da capital da Catalunha.

Naquele tempo, uum símbolo da luta dos pilotos na GPDA era o brasileiro Émerson Fittipaldi. Então bicampeão mundial, Émerson deixou claro que as barreiras de proteção estavam mal-fixadas na pista espanhola.

Os pilotos da GPDA boicotaram a primeira sessão de treinos. E fariam greve se nada fosse feito. Os responsáveis pelo autódromo e mais mecânicos emprestados das equipes passaram a noite tentando arrumar o impossível.

Sob ameaça de um processo judicial e com rumores de que os carros seriam confiscados pela Guarda Civil do Generalíssimo Franco, os pilotos resolveram correr.

Émerson não quis saber: só fez as três voltas obrigatórias e saiu de Barcelona. Simplesmente foi para casa. Na corrida, seu irmão Wílson Fittipaldi e o mexicano Arturo Mezario deram a primeira volta e também deixaram a corrida.

Antes, quatro pilotos, incluindo os futuros campeões Niki Lauda e Mario Andretti, bateram em um acidente da primeira volta. Tal qual a batida de Letho e Lamy no GP de Ímola em 1994, isto era um prenúncio da tragédia.

Então, o desastre: a Lola do alemão Rolf Stommelen liderava a corrida na 26° volta. Seu aerofólio traseiro quebrou e Stommelen bateu em guard-rail`s mal fixados, ricocheteando de volta para a pista. Então voou por cima do outro guard-rail e caiu sobre espectadores e trabalhadores.

O brasileiro José Carlos Pace, que vinha logo atrás, tentou desviar e também bateu. Stommelen quebrou a perna, punho e duas costelas, mas quatro pessoas morreram: um fotógrafo, um bombeiro e dois torcedores. A corrida foi suspensa, bandeira vermelha:

Em 1970, outra imagem da irresponsabilidade que ocorria nas pistas da Espanha. No circuito de Jarama, reparem que um espectador está no meio da curva e quase é atropelado pela BRM do inglês Jackie Oliver, que acerta a Ferrari do belga Jacky Icyx.

Os dois carros pegam fogo, os pilotos saem praticamente ilesos, mas a corrida não é suspensa e os pilotos ficam passando em alta velocidade, no meio da fumaça e dos esforços heróicos de bombeiros. Resumindo, uma palhaçada absoluta:

As corridas de Fórmula-1 em Montjuich, circuito próximo à Barcelona, sempre foram marcados pelas polêmicas e acidentes.

Em uma pista mal-cuidada, com pouca proteção aos pilotos, em 1969 os campeões mundiais Jochen Rindt e Graham Hill sofreram sérios acidentes depois que perderam o aerofólio traseiro de suas Lotus.

Em outras corridas muitos problemas de segurança e uma péssima pista deixaram todos os pilotos enfurecidos. A falta de cuidado na pista de Jarama não melhorou em nada as condições de prova, e as corridas na Espanha voltaram para os subúrbios da capital da Catalunha.

Naquele tempo, uum símbolo da luta dos pilotos na GPDA era o brasileiro Émerson Fittipaldi. Então bicampeão mundial, Émerson deixou claro que as barreiras de proteção estavam mal-fixadas na pista espanhola.

Os pilotos da GPDA boicotaram a primeira sessão de treinos. E fariam greve se nada fosse feito. Os responsáveis pelo autódromo e mais mecânicos emprestados das equipes passaram a noite tentando arrumar o impossível.

Sob ameaça de um processo judicial e com rumores de que os carros seriam confiscados pela Guarda Civil do Generalíssimo Franco, os pilotos resolveram correr.

Émerson não quis saber: só fez as três voltas obrigatórias e saiu de Barcelona. Simplesmente foi para casa. Na corrida, seu irmão Wílson Fittipaldi e o mexicano Arturo Mezario deram a primeira volta e também deixaram a corrida.

Antes, quatro pilotos, incluindo os futuros campeões Niki Lauda e Mario Andretti, bateram em um acidente da primeira volta. Tal qual a batida de Letho e Lamy no GP de Ímola em 1994, isto era um prenúncio da tragédia.

Então, o desastre: a Lola do alemão Rolf Stommelen liderava a corrida na 26° volta. Seu aerofólio traseiro quebrou e Stommelen bateu em guard-rail`s mal fixados, ricocheteando de volta para a pista. Então voou por cima do outro guard-rail e caiu sobre espectadores e trabalhadores.

O brasileiro José Carlos Pace, que vinha logo atrás, tentou desviar e também bateu. Stommelen quebrou a perna, punho e duas costelas, mas quatro pessoas morreram: um fotógrafo, um bombeiro e dois torcedores. A corrida foi suspensa, bandeira vermelha:


Em 1970, outra imagem da irresponsabilidade que ocorria nas pistas da Espanha. No circuito de Jarama, reparem que um espectador está no meio da curva e quase é atropelado pela BRM do inglês Jackie Oliver, que acerta a Ferrari do belga Jacky Icyx.

Os dois carros pegam fogo, os pilotos saem praticamente ilesos, mas a corrida não é suspensa e os pilotos ficam passando em alta velocidade, no meio da fumaça e dos esforços heróicos de bombeiros. Resumindo, uma palhaçada absoluta:

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